segunda-feira, 23 de novembro de 2009



Efémera melodia me trazes
Leve brisa suave
Que segredos escondes colhidos
Em mares nunca navegados.
Enquanto sopravam tormentas
Em tantos caminhos e encruzilhadas
Que lembra demónios pelando
Pela alma dos condenados.

Brisa fresca matutina,
Áurea rósea imaculada.
Tão bela!
Tão perfumada,
Fosses tu mais bravia
E eu seria arrastada.

Deixam marcas geladas
Essas carícias em meu regaço
E eu sonho com chama ardente
Que sempre cuidei em não sentir,
Mas fora tanta a promessa!
Tanta e tão bem enlaçada
Que descurei no prevenir
E acabei enregelada.

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